domingo, 29 de maio de 2011

Cosmovisão Calvinista: Cosmovisão: Vai uma ai?

Cosmovisão Calvinista: Cosmovisão: Vai uma ai?: "Cosmovisão. Querendo ou não você tem uma e tem que aprender a conviver com isso. Muitas vezes, ou melhor, na maioria das vezes as pessoas nã..."

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Veneno do prazer

(Noticia veridica escrita com o intuito de se parecer com o Blog Ciência Maluca) Atividade de Linguagem, técnicas e processos de jornalismo.


A impotência sexual é um mal que atinge muitos homens no Brasil e no mundo. Nada é pior do que chegar na hora H e dar uma falhada, e isto pode provocar profundas crises existenciais em um homem, que geralmente tenta resolver o problema com o consumo do tradicional viagra. O grande problema é que nem todos os homens podem tomar o viagra, pois ele acelera os batimentos cardíacos, o que pode fazer com que aquele momento seja o seu último instante de prazer.


É pesando nisso que um grupo de pesquisa do Laboratório de Bioquímica e farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, está trabalhando com algumas substâncias que se encontram no veneno da aranha Armadeira que pode ser um forte concorrente ao viagra, afinal ele não teria contra indicações.


E como se descobriu esse fato? Curiosamente, alguns médicos observaram que muitos dos pacientes que eram picados por aranhas desta espécie chegavam aos hospitais e pontos de atendimento com a “barraca armada”. É o que os biólogos chamam de Priapismo, que não é apenas uma ereção, mas é uma ereção com dor! Segundo a professora Maria Helena de Lima, coordenadora da pesquisa, já se tem uma ideia de como acabar com as dores e dar ao homem melhores condições na hora de realizar o ato sexual.


Segundo Maria Helena, a ereção acontece através de um processo. O viagra atua em uma fase posterior do processo, enquanto a substância retirada da aranha, o que pode fazer com que mais tipos de impotência sejam resolvidos, e o melhor de tudo: A combinação entre o viagra e a substância da toxina pode gerar uma superereção de aproximadamente três horas!


Mas nem tudo são flores neste caminho! Em primeiro lugar ainda não se pode falar de um medicamento, e todos os testes só foram feitos com animais, principalmente ratos. Para passar para uma próxima etapa é necessário financiamento e muito trabalho, pois os testes seriam feitos em humanos e haveria a elaboração de um medicamento.
Mas apesar da atual falta de financiamento cobaias não faltarão! Segundo Maria Helena, depois de uma matéria no Estado de Minas, muitos homens já mandaram e-mail e procuraram contato, se mostrando interessados em ser cobaias da pesquisa. Apesar da graça, ela alerta: O fato de que o veneno desta aranha tem substâncias benéficas não significa que podemos brincar com a aranha, pois ela ainda é perigosa e pode matar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Cristianismo

"Não há um centimetro quadrado sobre a face da terra sobre o qual Cristo não clame: É Meu" Abraham Kuyper


Do Grupo de estudos em cosmovisão cristã


... A foto ao lado é do primeiro encontro do grupo de estudos em cosmovisão cristã da Igreja Presbiteriana do Eldorado, a qual congrego. Bem, este é um grupo do qual faço parte, e cujo o próprio nome já diz é um grupo que tem por objetivo estudar o desenvolvimento e aplicabilidade de uma cosmovisão genuinamente cristã.


A pergunta que vocês leitores devem estar fazendo é: Porque postar sobre isso no Blog da universidade? Bem, como é uma coisa que me influência a minha vida, são ideias que influênciam o meu pensar e que por mais incrivel que pareça alguns dos temas estudados tem muito a ver com comunicação, filosofia, sociologia. Por enquanto o grupo tem um caráter informal, mas temos um objetivo já para o próximo ano: Juntar alguns artigos que estão sendo produzidos em um livro. Nós nos baseamos em uma base institucional (algumas instituições já consolidadas que já fazem estudos do tipo e que desenvolvem congressos, como o L'abri, que abriga muitos estudiosos que inclusive tiveram formação acadêmica na UFMG) e uma base teórica desenvolvida por principalmente três autores principais: Abrahan Kuyper, Herman Dooyweerd e Francis Schaeffer.


Bem, mas afinal de contas, o que é cosmovisão cristã? Primeiramente temos ue entender o conceito de cosmovisão. Cosmovisão é um conceito que surgiu com o filosofo Kant, que sobremaneira nos irritou no vestibular, e que pode ser entendido, de forma bem simples, como uma visão de mundo. É claro que os conceitos filosóficos vão se adaptando a medida que o tempo passa e outros autores vão complicando (e Hegel e nietzsche vão complicar muito este conceito), mas se lembrarmos que esta é apenas uma simples postagem em um blog, vou ficar com esta concepção mais simples. Então, uma cosmovisão cristã seria uma forma peculiar de visão de mundo construida sobre a ótica do cristianismo.


Os conceitos chaves dos filosófos citados mais acima já estavam presentes do pensamento de calvino, que não caiu no vestibular, mas estava presente nos nossos estudos. Bem, falando muito brevemente de cada um. Kuyper, escreveu na segunda década do século 19. Ele chegou a ser primeiro ministro da holanda. A sua maior contribuição ao estudo da cosmovisão cristã é sua teoria de esferas de soberania que dá ao homem cristão uma maior integridade. Bem, a teoria dele é bastante interessante, envolve uma leitura muito peculiar do Gênesis e uma percepção muito aguçada do conceito de sociedade na construção de sua argumentação, porém eu não vou detalhar esta argumentação. Bem básico a conclusão dele é: A nossa vida e nossa sociedade é formada por diversas esferas: A esfera ética, a esfera politica, a esfera da fé, a esfera social, a esfera ambiental, a esfera econômica, a esfera estética, entre outras diversas esferas, que são ao mesmo tempo independentes e interconectadas, que estão debaixo de leis próprias criadas por Deus. Bem, o que isso quer mais exatamente dizer? Bem, um exemplo classico: A esfera estética tem como lei retratar através das artes o belo, os sentimentos entre outras coisas. A esfera da fé, tem por objetivo a afirmação da soberania de Deus na vida pessoal e coletiva. A esfera politica tem como objetivo garantir o funcionamento da sociedade e uma justiça social. Cada uma destas esferas têm leis próprias criadas por Deus, sendo que elas devem ser analisadas segundo os preceitos desta esfera (não se analisa uma obra de arte, vendo se ela expressa uma fé ou não, mas vendo as qualidades estéticas dela), ao mesmo tempo que ela pode conter criticas a politica, ou expressar a fé. Este pensamento de Kuyper é muito rico e liberta os cristão de um pensamento quase que dominante na época, de que os cristãos deveriam se manter a margem da sociedade. E mais, quando ele fala de uma soberania de Deus nessas esferas, ele também altera o conceito de liberdade. pois o iluminismo e o humanismo secular, em busca de se tornar livre, tenta acabar com a soberania de Deus e a troca por uma visão mecanicista de sociedade (e me fale se isso não soa um pouco a dialética do esclarecimento de Adorno e Hokeinmer?). O que as pessoas não percebem é que na verdade, soberania de Deus e liberdade humana são duas faces da mesma folha. Se é um Deus soberano que faz a lei, só se pode ser livre dentro da lei. Somos então livres dentro do que podemos fazer, ou seja uma passarinho é livre para voar, e tudo pode no vôo, mas ele não é livre para nadar. Da mesma forma, a verdadeira liberdade humana só existe na medida em que adimitimos que somente a vontade de Deus nos faz livres, pois do oposto viramos escravos de nossa própria mente, submetidos a viver nadando enquanto poderiamos voar. Basta ver, como muitas vezes a sociedade de hoje, ao tentar negar a existência de Deus provoca consequências negativas: Os jovens, sem perspectivas e condicionados a pensar em si mesmos como animais (que embora racionais) que têm extintos, e que tais instintos devem ser sempre satisfazidos, acabam caindo no mundo das drogas e se aprisionando por lá. O mesmo acontece quando um homem, ao tentar saciar o seu desejo e em nome de sua liberdade de saciá-lo, estrupa uma mulher. Tudo isto e muitas outras coisas são concebidas no seio de uma noção mecanicista de mundo.


Outro filósofo importante para o movimento é Hermam Dooyweerd. Ele foi além de um filósofo importante, um jurista e pensador politico. Sua principal contribuição para o movimento, foi a criação de um sistema filosófico-socilógico, que diferentemente de Marx, não colocava a econômia no centro da organização social, mas os chamados motivos-base religiosos. Para ele a sociedade se constrói em volta de suas crenças. Uma sociedade islâmica, por exemplo, tem sua forma econômica, suas relações sociais, suas formas artisticas em torno do motivo-base islâmico. Assim sendo, o motivo base é diferente da religião. O mesmo motivo base pode ser o fundamento de diferentes religiões, ou ser sem religião (por que o ateísmo tem motivo base, mas não é exatamente uma religião). Em seu livro "crepusculo do pensamento ocidental" ele faz uma pequena abordagem dos grandes quatro motivos-base da história da cultura ocidental. Três deles são baseados em dualismo: O Grego "natureza-forma" que se expressas nos dualismos entre a força da natureza, e as formas dos deuses, o Escolastico "Natureza-Graça" que surge no seio da idade média, e coloca um abistmo entre a natureza do homem e a graça de Deus, como coisas e processos distintos e o por fim o motivo base humanista "natureza-liberdade" que envolve a dominação de uma natureza que impede o desenvolvimento da liberdade. O quarto motivo base, seria aquele ue é genuinamente cristão, que prevê uma unidade: é o motivo base biblico "criação-queda-redenção" Qur prevê um homem criado a imgagem e semelhança de Deus, que foi criado para viver em uma sociedade integral, que envolve a criação artisitca, o desenvolvimento da razão e a da imaginação e de outros atributos igualmente divinos. Porém o homem foi manchado pelo pecado, que distorce a natureza integral do homem, e o faz se tornar idolótra e escravo de si próprio (como no pensamento de Kuyper) porém, todo esta escravidão é findada no sacrificio de Cristo, tornando o homem integral e livre outra vez.


O terceiro filosófo é Franci Schaeffer. Ele era um americano, que foi pra Europa no pós segunda guerra. Lá criou o instituo L'abri, que em Francês que dizer abrigo. Bem, qual o projeto dele? Ele percebia que havia uma tristeza e uma falta de perspectiva na europa pós guerra. As pessoas não viam mais no evangelho o sentido da vida. Então ele pensou " Se o evangelho for verdade. é verdade para todas as areas da vida. Logo, ou o evangelho é mentira, ou está sendo pregado de uma forma diferente." Logo, ele estabeleceu seu objetivo: Relacionar através de estudos e atividades sociais, a aplicabilidade do evangelho em todas, digo todas, as áreas da vida. Logo, o L'abri desenvolveu estudos sobre comportamento e critianismo, economia e cristianismo entre outras coisas... O próprio Schaeefer escreveu muita coisa sobre filosofia e arte. Na filosofia, um de seus livros mais interessante é A Morte da Razão, que baseando-se em Dooyweerd faz uma critica à filosofia ocidental que segundo ele, provocou um Abismo muito grande entre Sentimento e razão, entre fé e ciência, que faz com que coisas que na verdade são complementares e interdependentes se mantenham separada. Sua critica é outra que se assemelha muito as idéias dea dorno e de outros filosófos e pensadores vistos e teorias da comunicação e teorias democraticas.


Então, a base dos estudos de cosmovisão cristã são bem claras: Desenvolver uma percepção de mundo cristã, que não caia ao relativismo total que vemos hoje em dia, e tentar unificar novamente a razão e os sentimentos e a fé, que foram separadas gradualmente ao longo da filosofia ocidental.

A primeira entrevista a gente nunca esquece...

"O som para mim é tudo, até porque eu vivo do som" Gilberto Corrêa


Considerações sobre a Oficina de Som e Sentido.


No primeiro semestre tive uma matéria perfeita. Era a oficina de Som e sentido. Nesta disciplina, eu adentrei completamente no universo sonoro. Era quase que uma semiótica aplicada do som. Aprendi a perceber os sons em um universo dominado pela imagem, mas ao perceber tais sons, descobri que eles também produzem sentidos, e muitas vezes reforçam o valor da imagem.


O professor Elias Santos, foi ótimo (e é uma ótima figura, é só assisti-lo quase todas as tardes no SBT, para ver isto), e nos deu uma grande oportunidade: Apresentar em uma rádio, o nosso trabalho. E nós então (meu grupo) levamos ao ar um tabalho que a meu ver foi maravilhoso: Uma entrevista com o Sonoplasta Gilberto Corrêa. Nas incriveis vozes de William Viegas e Thais Amélia (meus colegas de grupo) e com a  grande Ajuda de Marcos Nunes e Eu na edição, fizemos uma primeira entrevista jornalistica, em que além de aprendermos a trabalhar o som, aprendemos a trabalhar em grupo e a aceitar idéias que nos questionam. Aprendemos, que quando tudo parece que vai dar errado, o resultado pode ser muito bom. Não que a entrevista esteja perfeita, mas dentro da nossa capacidade de "calouros" ela estava muito boa. Então, antes de deixar o link para vocês, queria deixar meus sinceros agradecimentos ao Wiiliam Viegas, a Thais Amélia, ao Marcos Nunes, ao Elias Santos e ao Gilberto corrêa, por terem me ensinado mais do que simplesmente produzir uma entrevista pra rádio.


 


Então, para matar o gosto de ouvir a entrevista, clique AQUI.



Pequena lementação antinazista

“Se tudo se tornou duvidoso, então pelo menos a dúvida é certa e real.” Hannah Arendt


Uma postagem descompromissada e com o intuito de lamentar o passado nazista.


Devo aditir que criei esta postagem simplesmente por que estava triste. Se você não quer ficar deprimido comigo, ou simplesmente não se sensibiliza com o problema dos outros, uma dica: Feche a página.


Tudo começou com o projeto A1. Queria ver se entendia um pouco de uma época da humanidade, que definitivamente não foi muito legal. Queria compreender um pouco mais a fundo a Alemanha Nazista. Agora me pergunto se não fui fundo de mais. Até pouco tempo atrás só havia visto uma ou outra imagem, um ou outro video. Alguns eram fortes sim, mas eram poucos para que eu não me sensibilizasse o suficiente. Sempre ouvia uma cifra: 6 milhões de mortos, mas o que isto significa para um mente pouco numérica?


Ouvi a um tempo atrás que eu precisava sentir paixão pelas almas. Acho que na época, isto entrou na monha cabeça apenas como poesia. Não era algo que eu realmente sentia ou praticava... Afinal, o que é paixão pelas almas? Acho que é uma coisa que envolve vários estágios, e um dele é a angustia. É algo que eu comecei a sentir um pouco depois que comecei a fazer este trabalho. Afinal, como é possivel ver o estágio onde chegamos, sem se angustiar?


Simplesmente foram assassinados 6 milhões de Judeus! 6 milhões! 6000000 de seres humanos! Pessoas assim como eu e você que está lendo lendo este texto: Que sentem, que amam, que respiram, que praticam esportes no final da tarde, que têm uma fé, que ouvem musica, que estudam, que tem medo, que sentem dor e que fazem mais uma poção de coisas que você faz! E o que as outras pessoas fizeram? Simplesmente diziam que não sabiam de nada! Como assim não sabiam de nada? Eles Chingavam os judeus na rua, apedrejavam, cuspiam... Eles viam seus filhos aprender na escola, que os judeus eram o mal da sociedade e que deveriam ser aniquilados. E o pior de tudo: Seis milhões de pessoas desapareceram e o que eles disseram? NÃO SABEMOS DE NADA! NÃO VIMOS NADA! Como que eles não viam? Ou será que não queriam ver?


Hannah Arendt escreveu um livro sobre o nazismo, em que cunha o termo: A banalidade do mal. Ainda não consegui ler o livro (é uma fila enorme a reserva para ele!), mas conta o julgamento de um funcionario do governo nazista que trabalhava com os campos de concentração, e sua defesa era que aquilo que fazia diariamente era a tarefa que lhe havia sido ordenada, e que era apenas um funcionario público! O livro se chama "Eichmann em Jerusálem: Um relato sobre a banalidade do mal". E é realmente isto que aconteceu: O mal se tornou algo banal. Não queriam ver o que estava acontecendo, por que simplesmente achavam banal!


No fundo, o que estava acontecendo com os alemães era o que eu vi que estava acontecendo comigo: Não conseguia sentir paixão pelas almas. E sabe o que acho que é mais triste? Quase setenta anos depois, esta geração, a minha geração não sente paixão pelas almas! Ninguém se sensibiliza com os problemas do outro, só pensam nos próprios problemas! As pessoas não vêm mais o sentido da vida, fora de si próprio, o máximo que consenguem ver além de si são os bens de consumo (não que consumir é errado, mas tornar o que se consome em sentido de viver é o fim!). Aprendi durante uma disciplina que para Hannah Arendt, o sentido da vida estava em construir algo que estive além da própria vida. Aprendi com Jesus, que muitas vezes, alguém do meu lado chama por socorro. Aprendi que é preciso sentir uma paixão por estas pessoas. Aprendi, que é impossivel ver as imagens abaixo e não chorar, por que se já não choramos é por que já não estamos nem ai para o mundo. Aprendi, que talvez seja trabalho do jornalista, tentar fazer com que as pessoas sintam paixão pelas almas.


gueto de varsóviaauschwitz











morte





















E vejam também este filme aqui. Até que ponto chegamos?


Pequenas aventuras no Universo do Designer

"Cantem os povos ao senhor


A Ele o louvor


A majestade, ao rei dos reis


O verdadeiro Deus o Eu sou" Oficina G3


Uma oficina de Designer em comunicação.


Acho que um bom começo para este tópico é realmente o trecho desta musica. Oficina G3 é a minha banda preferida... E eu a descobri em um momento de grandes dificuldades: A Época do vestibular. Muitas de suas letras refletiam o que eu vivia e ainda vivo, mas esta música em particular, chamada A Ele, marcou a minha vida extamente no momento em que soube que eu passei no vestibular. Era um canto de agradecimento a Deus.


Talvez, seja estranho contar esta história em um tópico em que eu deveria falar de uma disciplina chamda Oficina de Designer em comunicação. Quando o professor, falou que o trabalho final seria fazer a imagem de uma banda e a diagramação de uma letra desta banda, eu sábia que não poderia ser outra banda, e nem ser outra musica.


O resultado está abaixo:


oficina g3


A ELE


Eu comecei a falar da disciplina pelo final, e é claro que fizemos varias atividades além dela. Acho que o principal ponto desta disciplina foi conseguir observar além da própria imagem. Foi algo como semiótica aplicada...


Outro trabalho interessante foi um que nós tivemos que planejar uma propaganda de um cruzeiro, que fosse um barco montável. Apresento a vocês, as duas faces da propaganda.


parte da frente































Bem, eu achei que foi uma disciplina muito boa para se fazer. Se alguém Parte de trasquiser curtir a musica do Oficina G3, ela está disponivel aqui:





A arte do terror

"A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade." Pablo Picasso


Considerações sobre a arte nazista


Quadro de HitlerO fato de que a arte comunica é bem documentado através da história. É muito provavelmente por conta deste conhecimento que Goebbels, como ministro da propaganda nazista, investia muito na arte. Sabe-se também que o próprio Hitler tinha interesse em estudar belas-artes (Algumas pessoas dizem que foi um pintor mediocre, mas pelo menos deste quadro ao lado eu gostei...).


Voltando ao Goebbels, o seu esquema de comunicação incluia quase todas as artes: da literatura ao cinema, passando pelas belas artes e pela musica. Bem, a estética nazista tentava captar o que era a cultura alemã enraizada, para isto eles rejeitavam as vanguardas modernistas e valoriazavam o classico e o estilo gótico. A arte devia exalatar o corpo e a guerra (atos heróicos) e expressar o papel da mulher como dona de casa e reprodutora. Era inaceitável que uma pintura não expressasse a realidade. Na musica, temos por exemplo esta celebração do aniversário de Hitler, onde é tocada a nona sinfonia de bethoven. Aqui estão também, a titulo de curiosidade o hino nazista e o hino da juventude hitlerista (lembrando que eles são permitidos no brasil apenas para uso didatico, embora estejam disponiveis no You tube).


É claro, que outra caracteristica exigida para uma obra de arte ser aceita é que o autor da obra fosse ariano puro. Acho que só o que vimos nas aulas de teoria democrática, e teorias da comunicação sobre pensadores como Adorno, Benjamim ou Hannah Arendt já nos dão uma idéia interessante sobre o que poderia acontecer com um artista judeu (ainda mais se fosse marxista...).


Aqui alguns dois quadros que foram aprovados pela estética nazista, o primeiro é "Familia e camponeses de Kalemberg", pintado por Adolph Wissel em 1939 e mostra a centralidade da familia, e se repararmos o papel da mulher. O outro é de 1936, de Albert Janesh, chamado "Esportes aquaticos", e explora muito a tematica do corpo ariano.


fmilia arianaaud












Houve também, em Munique, em 1937, a exposição de arte degenerada, cujo o objetivo era contrastar a arte não-nazista com a nazista, a satirizando. Por incrivel que pareça, eram rejeitados grandes artista como Kandisky, Klee e (pasmem!) Picasso. Habilidosamente eles misturaram obras feitas por doentes mentais junto a obras de pintores renomados e disporam todas as obras de forma caótica - Tudo com o intuito de provocar desprezo nas pessoas. Abaixo, alguns quadros do Klee (não sei se eles estavam entre os quadros dele, na exposição, mas são exemplos classicos do que concerteza Hitler chamaria de arte degenerada).


hklee












Agora, para finalizar, não poderiamos esquecer do maior legado deixado pelos nazistas. Não creio ter sido uma obra de arte, mas foi a obra prima deles. Assim como a arte moderna os chocou, esta obra chocou o mundo, e marcou o século XX. Não foi bela, não foi legal, mas é algo que nunca devemos esquecer, simplesmente para que ninguém tente imitá-los. Então, posto aqui uma pequena imagem silênciosa, em homenagem a 6 milhões de pessoas que me motivaram a começar esta pesquisa:


holocauto.





Refências bibliográficas


DIEHL, Paula. Propaganda e persuasão na Alemanha nazista. São Paulo: ANNABLUME, 1996.


D’ALESIO, Marcia Mansor; CAPELATO, Maria Helena. Nazismo: Politica, Cultura e Holocausto. São Paulo, Atual, 2004.